Sabe aqueles dias em que você não consegue executar todas as atividades previstas? Às vezes, a jornada de trabalho não é suficiente e o colaborador precisa ficar além do horário. Entenda aqui como implantar o banco de horas e corrigir estas dificuldades. As vantagens são:
- O tempo de banco de horas permite à empresa flexibilizar a jornada de trabalho diária;
- O colaborador consegue compensar as horas trabalhadas fora da jornada contratual;
- Nenhuma das partes é prejudicada em termos de tempo e remuneração.
Com esse benefício, o colaborador pode realizar atividades pessoais durante o horário de expediente, por exemplo. Assim, não precisa abrir mão do salário do tempo que ficou fora do trabalho. Mas, para garantir este benefício, é preciso que a empresa tenha um sistema de banco de horas.
A sua empresa não ainda não permite a compensação de horas trabalhadas (ou mantém apenas horas extras)? Esse post é para ajudar você na missão de implantar um sistema de banco de horas na sua empresa.
O que é e como implantar o banco de horas?
O tempo de trabalho que ultrapassa o limite previsto em contrato conta como um adicional. Este excedente pode ser considerado hora extra ou banco de horas.
Na primeira situação o colaborador é remunerado pelo período complementar.
No segundo caso, o trabalhador tem o direito de compensar essas horas. Como? Chegando mais tarde, saindo mais cedo ou, até mesmo, usufruindo de um dia de folga.
- O banco de horas é positivo para o funcionário. Ele tem garantido o seu direito de descansar e pode desfrutar de uma jornada mais flexível. Pode folgar para atender compromissos e compensá-las mais tarde.
- Por outro lado, também favorece o controle financeiro das empresas. Pois mesmo que os colaboradores excedam a jornada de trabalho, isso não terá um custo adicional.
Contudo, o sistema de banco de horas só funcionará adequadamente com ferramentas que garantem a autenticidade das informações de registro de ponto.
A tecnologia se torna uma forte aliada quando o assunto é gestão de ponto. Os softwares de registro da jornada de trabalho garante a legalidade das informações.
Como implantar um sistema de banco de horas eficiente
Mensure as horas excedentes
O primeiro passo para convencer a sua empresa a implantar um sistema de banco de horas é ter clareza sobre o tempo que extrapola a jornada normal de trabalho. Para isso é importante mensurar as horas excedentes e ter uma estimativa. Com os dados em mãos será mais fácil convencer os gestores sobre a necessidade e viabilidade do banco de horas.
Liste soluções para o registro de horas trabalhadas
Uma das objeções da empresa pode ser em relação ao controle e acompanhamento das horas trabalhadas. Portanto, a recomendação é reunir algumas soluções para a gestão de ponto e seus diferenciais. A tecnologia simplifica o processo e, ao mesmo tempo, atende ao previsto na legislação (Portaria 671 do Ministério do Trabalho e Previdência Social).
Converse com a direção da empresa
- Depois de reunir as informações sobre horas excedentes; e
- alternativas para fazer o acompanhamento;
- é hora de conversar com os gestores e a direção da empresa.
Neste momento é importante ressaltar que a organização só tem a ganhar com a implantação de um sistema de banco de horas.
Afinal, com essa modalidade, é possível reduzir os riscos de processos trabalhistas. Clientes Ahgora:
- Reduzem o custo com pagamento de horas extras;
- Aumentam o engajamento; e
- A motivação dos colaboradores.
Legalize o banco de horas
Se a empresa estiver convencida de implantar um sistema de banco de horas, há passos a seguir. O RH ou a TI devem homologar a decisão junto ao sindicato ou aprová-lo em acordo coletivo.
Essa conversa serve para esclarecer dúvidas e definir regras. Assim, é garantida a legalidade da decisão. Os prazos para a compensação das horas trabalhadas são alguns itens acordados entre colaboradores e empresa.
Defina uma política de ponto
Além de implantar um sistema de controle de jornada de trabalho e marcação de ponto, é preciso estabelecer alguns regimes de compensação. Temos um passo a passo neste post, mas o RH precisa, basicamente, definir:
- Quando que o colaborador pode / não pode tirar folga;
- Se e quem deve cobrir o turno do colega que ficará ausente;
- Com que frequência o banco de horas é zerado.
As horas negativas são deduzidas do salário do colaborador, e as horas positivas são remunerados no final do período. Tudo isso precisa ser formalizado por meio de um acordo de compensação.
Um relógio de ponto eletrônico é a melhor maneira de contabilizar o saldo de horas em tempo real. Assim, o Departamento Pessoal sabe quantas horas deverão ser pagas a cada ciclo de folha de pagamento.
Sensibilize a equipe
Quando o sistema de banco de horas for homologado junto ao sindicato, é hora de sensibilizar a equipe. Em alguns casos, os colaboradores podem resistir à implantação do acompanhamento de horas.
Por isso, é imprescindível esclarecer dúvidas e motivar a equipe para fazer o apontamento de horas. Você pode, por exemplo, usar vídeos para incentivar a gestão da mudança.
Mantenha a produtividade
É importante ressaltar que, para garantir o direito às folgas adicionais, é preciso se manter produtivo.
Tente comprovar o rendimento no horário regulamentar. Caso contrário, a empresa pode repensar a decisão. Isso porque o banco de horas deve ser bom para ambas as partes, empresa e colaborador. É preciso garantir relações profissionais mais transparentes e íntegras.
Por fim, outra sugestão que você pode levar para a empresa é a implantação do apontamento de horas por meio do timesheet. Neste modelo, o colaborador descreve as atividades executadas… e o tempo dedicado a cada uma delas.
A análise das informações apontadas permite ao gestor identificar:
- Gargalos de produtividade;
- Processos que precisam ser aperfeiçoados;
- O custo exato de um determinado projeto.
Inclusive, o apontamento de horas pode ser integrado ao sistema de ponto. Assim, amplia-se a precisão das informações.